terça-feira, 1 de junho de 2021

Desenho Técnico - EX02 - Desenhos de painéis elétricos e peças mecânicas com Autodesk Inventor

Projetos de painéis disponíveis nos links abaixo: 

Projetos de caixas para botoeiras e contatores estão disponíveis nos links abaixo: 
Projeto de painel de elevador automotivo está disponível em: 
Projetos de peças mecânicas estão disponíveis nos links abaixo: 
Projetos de peças de caldeiraria estão disponíveis nos links abaixo: 
     © Direitos de autor. 2021: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/04/2021

    sábado, 1 de maio de 2021

    Desenho Técnico - EX01 - Desenhos de móveis para Marcenaria com Autodesk Inventor

    Projetos de móveis disponíveis nos links abaixo: 

    A apostila completa de  Design de interiores e mobiliário elaborada pela secretaria de educação do Ceará está disponível no link: 21_05_01  Design de interiores e mobiliário.

    © Direitos de autor. 2021: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/04/2021

    sexta-feira, 30 de abril de 2021

    Desenho Técnico - Aula 16 - Autodesk Inventor

    Projetos fazem parte do dia a dia profissional. Não é à toa que um produto como o Autodesk Inventor simplifica a rotina e eleva o trabalho a outro nível. Afinal, o software CAD Inventor® permite usar um conjunto completo de ferramentas de Engenharia e de projeto.
    O produto te dá todas as ferramentas pra criar projetos mecânicos 3D, documentá-los e simular os produtos. Isso permite que o seu trabalho seja executado de maneira eficiente, combinando recursos de projeto paramétricos, diretos, além de forma livre e baseado em regras.
    Funções do Autodesk Inventor

    Um dos grandes diferenciais do Autodesk Inventor é a possibilidade de compartilhar feedbacks rapidamente com as ferramentas de colaboração incorporadas no produto. Na prática, isso quer dizer que o software permite trabalhar com diversas pessoas e em qualquer lugar, independentemente do CAD utilizado por elas.
    Outro serviço online interessante é a revisão de projeto com base na nuvem. Isso possibilita que a coleta de feedbacks dos participantes seja feita remotamente. Além disso, a partir de um único modelo de dados, dá pra seguir com facilidade todo o ciclo do produto que está sendo desenvolvido.
    Modelagem
    Nesse ambiente do Autodesk Inventor, você pode optar pela modelagem flexível, com o uso de ferramentas de modelagem paramétricas. Isso te permite trabalhar de maneira mais livre e direta.
    Ainda tem a opção de modelagem direta. É possível usar controles simples de controlar e puxar pra redimensionar ou fazer a definição da escala de recursos de geometrias que foram importadas, por exemplo.
    Ambiente de sketch

    Outro recurso interessante do Inventor é o ambiente de sketch ou, em bom português, de esboço. Ter uma área específica facilita muito o trabalho, já que todos os comandos e ferramentas que você precisa estão disponíveis na faixa de opções.
    Você pode encontrá-la na guia Esboço, pra resultados em 2D, ou em Esboço 3D. Também vê nesse ambiente a janela de desenho, em que dá pra trabalhar diretamente no seu sketch.
    Isso sem falar no navegador, que mostra um ícone de esboço assim que o sketch é aberto. Nem é preciso criar uma geometria.
    Renderização
    Com o Autodesk Inventor, você pode criar renderizações com ou sem movimento de montagens e peças. Assim, dá pra conseguir uma visualização da aparência de um projeto antes de partir pra sua construção.
    A ferramenta torna possível a composição de vídeos a partir de animações da mesma peça ou montagem usando diferentes câmeras. Você pode também criar e salvar vários desenhos animados num arquivo.
    Projetos 3D
    A modelagem paramétrica permite foco no projeto durante a criação e edição de modelos 3D. Com interface de usuário intuitiva, o Autodesk Inventor conta com ferramentas especializadas pra projetos de estruturas e chapas metálicas.
    É possível, por exemplo, selecionar componentes-padrão numa biblioteca de conteúdo personalizável pra conexões parafusadas, engrenagens, cames e por aí vai.
    Documentação
    A documentação é outra forma de aproveitar o Inventor na Engenharia Mecânica. Você pode usar animações de montagens complexas na sua documentação, nos manuais e até nas instruções de montagem do produto.
    Simulação de produto
    Com a simulação dinâmica, o engenheiro mecânico pode aplicar forças pra avaliar o movimento, a velocidade e a aceleração do projeto. Na análise de tensão, dá pra executar verificações rápidas em peças ou analisar com detalhes todo o produto, independentemente da fase em que esteja.

    Como você pode imaginar, o projeto de produtos é uma parte importante da Engenharia Mecânica. Nas disciplinas como Desenho Auxiliado por Computador, Desenho Técnico Mecânico e Projeto de Máquinas Autodesk Inventor pode ser um aliado e tanto no dia a dia do engenheiro mecânico, ajudando em projetos 3D, na documentação e na simulação de produto. 
    Há a seguir um desenho básico que pode ser baixado em: 15_02_001 Peça 01 Escada .
    Há a seguir vários desenhos técnico que podem ser baixado em: 22_03_01 Peças para desenho técnico.

    A apostila com comandos básicos do Autodesk Inventor está disponível em: Apostila Autodesk Inventor

    © Direitos de autor. 2021: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/04/2021

    quarta-feira, 31 de março de 2021

    Desenho Técnico - Aula 15 - AutoCad

    AutoCAD é um software do tipo CAD — computer aided design ou projeto assistido por computador — criado e comercializado pela Autodesk, Inc. desde 1982. É utilizado principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões (2D) e para criação de modelos tridimensionais (3D). Além dos desenhos técnicos, o software vem disponibilizando, em suas versões mais recentes, vários recursos para visualização em diversos formatos. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia mecânica e em vários outros ramos da indústria.
    Alguns conceitos básicos
    CAD - A sigla CAD vem do inglês "Computer Aidded Design" que significa Desenho Assistido por Computador. Na verdade são programas (softwares) para computador específicos para geração de desenhos e projetos.
    CAE – “Computer Aidded Enginner” – é uma etapa que realiza em “protótipos”, exercer em desenhos virtuais as cargas e esforços cuja tal peça vai sofrer em seu trabalho ou sua utilização.
    CAM - A sigla CAM também vem do inglês "Computer Aidded Manufacturing" que significa Fabricação Assistida por Computador. Esse é um passo posterior ao CAD, (na Mecânica) se caracteriza pela geração de códigos específicos interpretáveis por máquinas operatrizes utilizadas na fabricação de peças.
    GIS – (Geografic Information Sistem) Sistema de geoprocessamento – Sistema para processar e gerar imagens cartográficas, mapeamento e elaboração de bases cartográficas e bancos de dados.
    AutoCAD - O AutoCAD é um programa (software), que se enquadra no conceito de tecnologia CAD e é utilizado mundialmente para a criação de projetos em computador. Na verdade, AutoCAD é o nome de um produto, assim como Windows, Office (Word, Excel,...), etc. Existem outros softwares de CAD como MicroStation, VectorWorks, IntelligentCad; para modelamento tridimensional e paramétricos como Catia, Pro Engineer, Solid Works, Solid Edges, etc.
    Autodesk - Autodesk é o nome da empresa que desenvolve e comercializa o AutoCAD.

    Tela de abertura - Nesta tela nos é solicitado intervir de modo a escolher o sistema de medidas a ser trabalhado no AutoCAD. No Brasil, é bastante comum o uso do sistema métrico.
    Clique aqui para exapandir a figura!
    Figura 1 – tela de abertura do AutoCAD 2000

    A tela gráfica - Após escolhermos o sistema de medidas, o AutoCAD conclui o processo de inicialização e fica disponível para as entradas de comandos via teclado ou desenhos por meio do teclado. Antes de prosseguirmos aos comandos iniciais, é interessante observarmos que após a digitação de um comando, é imprescindível que a tecla seja pressionada, para efetivação.
    Comandos iniciais
    Line - Acesso por menu: Draw > Line
    Via teclado: Line ou, no modo abreviado, L
    Dado o comando, independente do modo, aparece no área de comandos “Specify first point” (em Inglês, “Especifique primeiro ponto”). Este ponto pode ser definido de várias formas: podemos simplesmente clicar com o botão esquerdo do mouse na área gráfica, ou ainda, digitar a coordenada referente ao ponto exato onde queremos iniciar a linha. Após especificarmos o primeiro ponto, é solicitado o próximo ponto (“Specify next point”), que pode ser definido igualmente ao primeiro. E assim o programa continua solicitando o próximo ponto, até que pressionemos a tecla para finalizar a operação.
    Uma utilidade muito importante é o ORTO, que serve para desenharmos com ângulos de 90° e seus derivados. A tecla F8 faz ativar / desativar o ORTO.
    Caso eu queira selecionar um objeto, podemos pulsar um clique diretamente sobre ele, ou ainda usar as opções de quadro de seleção. Quando eu seleciono, da esquerda para a direita, a área de seleção tem que passar por todo o objeto para selecioná-lo efetivamente, ao passo que fazendo o processo da direita para a esquerda, basta que a área de seleção “toque” em alguma parte do objeto para que o todo seja selecionado. Caso queira cancelar algum comando, não importante quantos passos tenham sido processados, basta pressionar a tecla .

    Circle - Acesso por menu: Draw > Circle
    Via teclado: Circle ou, no modo abreviado, C
    Inicialmente acionado o comando, pede-se um ponto que é o centro do circulo, que pode ser aleatório ou um centro determinado. Agora é somente digitar o valor do raio do nosso circulo.
    Opções de circle:
    3P – Desenha círculo através de 3 pontos
    2P – Desenha círculo através de 2 pontos
    TTR – Desenha círculo tangente a dois objetos selecionados e a especificação do raio.

    Offset - Acesso por menu: Modify > Offset
    Via teclado: Offset ou, no modo abreviado, O
    Uma tradução livre para este comando seria “equidistância”, ou seja, permite que eu faça um objeto similar a um outro, especificando apenas a distância de um ao outro. Uma vez escolhido a ferramenta, nos é solicitado para digitarmos a distância desejada; em seguida, especificamos o objeto que queremos uma cópia equidistante. Finalmente, nos é solicitado que cliquemos em qual lado do objeto (ou interna ou externamente, no caso de objetos fechados) para que possa ser criada a cópia.
    Com estes três comandos já podemos criar vários desenhos, desta forma, tentemos criar o simples desenho abaixo:
    Figura 2 – figura a ser reproduzida


    A fim de facilitar, por exemplo, a construção de uma linha que cruze exatamente o centro, é interessante fazermos uso da ‘paleta’ “Object snap” (clique com botão direito em qualquer espaço da barra de ferramentas, e selecione “Object snap”):
    Figura 3 – barra object snap

    Esta paleta nos permite desenhar com referências. Devemos explorá-la para que saibamos utilizá-la com destreza.
    Extend - Acesso por menu: Modify > Extend
    Via teclado: Extend ou, no modo abreviado, Ex
    Em poucas palavras, podemos dizer que este comando permite extender uma linha até o encontro de um objeto por nós especificado.
    Rectangle - Acesso por menu: Draw > Rectangle
    Via teclado: Rectangle ou, no modo abreviado, Rec
    Inicialmente o comando pede um ponto, que pode ser aleatório ou um ponto determinado. A partir desse ponto podemos gerar um retângulo por uma diagonal imaginária, onde podemos clicar um ponto para gerar um retângulo aleatório ou inserir uma coordenada.
    Opções de Rectangle:
    CHAMFER – Opção de chanfrar todos os cantos do retângulo com medidas definidas
    ELEVATION – Opção de criação de retângulo elevado a uma medida ao plano 0(zero) 3D
    FILLET – Opção de arredondar todos os cantos definindo um raio
    THIKENESS – Opção especifica uma “extrusão” do retângulo em 3D
    WIDTH – Opção de definir espessuras de linhas de seu retângulo
    Arc - Acesso por menu: Draw > Arc
    Via teclado: Arc ou, no modo abreviado, A
    Resumidamente, este comando permite desenhar arcos, a partir de 3 pontos ou do centro.
    Figura 4 - arco
    Hatch - Acesso por menu: Draw > Hatch
    Via teclado: Hatch ou, no modo abreviado, H
    Permite criar hachuras (sombreados) nas figuras. No modo “user defined” posso especificar o tipo de hachura, o ângulo de sua inclinação e o espaçamento entre as linhas de hachuras.
    Figura 5 - hatch

    A “fluência” em todo processo de aprendizagem é adquirida com a prática, portanto, pratiquemos:

    Figura 6 - Exercício 01

    Figura 7 - Exercício 02 e 03

    A apostila com comandos básicos do AutoCad está disponível em: Apostila AutoCad.
    A apostila de Desenho Arquitetônico com AutoCad está disponível em: Desenho Arquitetônico com AutoCad.
    A planda baixa de uma pequena residência feita no AutoCad está disponível em: Planta baixa - AutoCad.
    © Direitos de autor. 2021: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/04/2021

    segunda-feira, 13 de abril de 2020

    Desenho Técnico - Aula 14 - Símbolos básicos de soldagem

    Tabela 01 - Símbolos básicos de soldagem
    SÍMBOLOS BÁSICOS DE SOLDAGEM
    Para unir peças, podemos usar parafusos, rebites, pregos e até mesmo cola, mas também podemos usar a soldagem.  Ela é muito utilizada porque, além de ser uma união definitiva entre as peças, quando bem realizada tende a deixar a região da solda tão resistente quanto o resto do material.
    Dentre os processos de fabricação, um dos mais utilizados é o processo de soldagem. Simplificando, esse processo consiste na união de duas peças metálicas, pela adição de calor e fusão do material, seja ele material de base ou material de adição (eletrodo, vareta ou arame). Nos desenhos técnicos, para especificar qual processo de soldagem deve ser utilizado, e seus parâmetros, é utilizada a simbologia de soldagem.
    Veja a seguir, na tabela, os símbolos básicos de soldagem e sua localização, de acordo com a norma AWS A2.4:2012. A sigla AWS significa American Welding Society, ou Sociedade Americana de Soldagem.
    Para encontrar o símbolo mais adequado para utilização, devemos: primeiro, procurar na coluna “Solda” o tipo de solda que vamos empregar; depois, procurar na primeira linha “Localização” como será feita a solda. No cruzamento estará o símbolo a ser usado.
    Os símbolos de soldagem podem conter várias informações sobre a solda: dimensões do cordão de solda e o tipo de solda que a ser utilizado.
    A solda a ponto é representada por um círculo, já a solda em ângulo é representada por um triângulo.
    Se o símbolo estiver do lado de cima da linha, o cordão de solda é depositado do lado oposto ao ponto de indicação da seta; se o símbolo estiver do lado de baixo da linha, o cordão de solda é depositado do mesmo lado ao ponto de indicação da seta. Se o símbolo estiver em cima e embaixo, o cordão de solda deve ser depositado em ambos os lados.
    O símbolo de soldagem pode conter várias informações sobre a solda que ajudam muito os executores do trabalho.
    Figura 01 - Soldas A, B e C.
    Uma solda em ângulo, por exemplo, recebe como símbolo um triângulo. Se a seta aponta para o local da solda, esse triângulo vai na parte de baixo da linha de referência; se a seta aponta para o outro lado, o triângulo vai na parte de cima da linha. Se a solda é nos dois lados da peça, usa-se um triângulo abaixo e acima da linha. Na cauda do símbolo podemos colocar o processo de soldagem a ser usado.
    Observe na figura 01 que no desenho A temos duas soldas ao longo do comprimento da peça. O desenho B nos mostra que as pernas da solda são diferentes: uma tem 10 mm (vertical) e a outra 15 mm (horizontal). Então, o símbolo a ser usado é o mostrado no desenho C. Note que, como se coloca solda nos dois lados da peça, o triângulo é duplo.
    Figura 02 - Solda MIG
    Agora veja outro exemplo na figura 02 onde se deve unir duas chapas com comprimento de 70 mm, usando um cordão de solda pelo processo MIG que terá 5 mm de largura, mas que, ao invés de se aplicar a toda a largura da peça, somente terá um comprimento de 40 mm. Na figura a seguir, o desenho superior mostra a região da solda. O desenho inferior mostra o símbolo adequado para esta situação.
    O tipo de solda MIG é um processo em que o arco elétrico, é aplicado por meio de uma peça e um nome de alumínio ou liga de alumínio, que combina como funções de eletrodo e metal de adição, em uma atmosfera de gás inerte.
    Figura 03 - Solda SMAW
    Existem alguns processos de soldagem, dentre os quais os mais utilizados são: Eletrodo Revestido (SMAW), Soldagem por Arco Elétrico com Gás de Proteção (GMAW), mais conhecida como Soldagem MIG/MAG (Metal inert Gas/ Metal Active Gas) e TIG (Tungsten Inert Gas). Quando aplicamos uma simbologia de soldagem em um desenho, pode-se incluir também a informação de qual processo de soldagem deve ser utilizado.
    Na figura 03, sobre a simbologia de soldagem abaixo pode-se afirmar que o processo de soldagem indicado é o Eletrodo Revestido e a largura do cordão de solda é 5 milímetros e o comprimento do cardão de solda é 50 milímetros.
     
    Projeto de base para usinagem e solda está disponível em: 22_04_06 Base para usinagem e solda.
     
    Para trabalhar bem com desenhos que tenham símbolos de solda, você deve ter em mãos a norma AWS e praticar bastante!

    © Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020

    terça-feira, 7 de abril de 2020

    Desenho Técnico - Aula 13.1 - Vista explodida em blocos

    Uma vista explodida, também chamada de perspectiva explodida, é um diagrama, imagem ou desenho técnico, que mostra uma relação ou sequência de montagem de diversas peças de um conjunto de algo manufaturado.

    Mostram-se os componentes de um objeto ligeiramente separados por uma distância, ou suspensos no espaço circundante, no caso de um desenho tridimensional, sendo isso a vista explodida. O objeto é representado como se tivesse havido uma pequena “ explosão” controlada com suas partes como que emanando do centro do objeto. Essas partes do objeto ficam separadas por distância semelhantes de seus locais originais (depois da montagem).

    A vista explodida é usada em catálogos de partes, montagem, manutenção e em outras instruções técnicas. As perspectivas explodidas de conjuntos servem também para atender àqueles que não têm o domínio da leitura das vistas ortográficas normais. Como norma, os componentes representados deverão ser dispostos segundo a ordem de montagem.

    Note que neste caso, a vista explodida ocorre em blocos, ou subconjuntos. Isso permite que a distribuição das peças caiba no formato de papel, além disso, facilita a compreensão para quem visualiza esta perspectiva de montagem das peças.

    O desenho da figura 01 representa a Vista Explodida do Subconjunto de um redutor. Esse desenho contém uma quantidade considerável de informações, por exemplo, sequência de montagem, quantidade de cada tipo de peça e descrição. Pode-se observar, pela sequência da montagem, que no Eixo da Transmissão (Peça nº 32) vai montada uma chaveta DIN 6885-A 4 x 4 x 12,  em uma das extremidades desse eixo vai montado o espaçador (Peça nº 62), e na outra a engrenagem do eixo engrena com a cremalheira (Peça nº 23) dentro da guia da cremalheira (Peça nº 24). 

    © Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020

    segunda-feira, 6 de abril de 2020

    Desenho Técnico - Aula 13 - Vista explodida

    Para fabricação de itens com muitos componentes, é comum que os fabricantes estabeleçam procedimentos, métodos e dispositivos para facilitar a etapa de montagem, mas é essencial, nesta etapa, o uso de um desenho técnico de montagem, em vista explodida. 

    VISTA EXPLODIDA
    Existem vários tipos de desenhos de conjuntos, mas o que melhor mostra a montagem de um conjunto de peças ou componentes é a vista explodida, também conhecida como perspectiva explodida. 

    Neste tipo de representação, as peças são mostradas de forma tridimensional e posicionadas na forma de montagem. Este tipo de vista é empregado em catálogos de máquinas, para montagem de equipamentos, para manutenção e outros tipos de instruções técnicas. 

    Na figura 02, de uma vista explodida, é possível notar que se movimentarmos as peças segundo o eixo indicado, teremos a montagem do cilindro. Aliás, esta é a ideia deste tipo de vista: mostrar como as peças se encaixam e sua ordem. Em conjuntos mais simples como este, todas as peças são alinhadas na mesma direção.

    Em conjuntos mais complexos, são necessários vários eixos em diferentes direções, como pode ser visto na figura a seguir, de uma rebitadeira manual. 

    Observe, na figura 03 que o conjunto das peças 10, 11 e 12 vai ser montado no alto da peça 9. E as peças 19 e 20 são montadas na mesma peça 9, mas em um ponto mais abaixo.

    © Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020

    sexta-feira, 3 de abril de 2020

    Desenho Técnico - Aula 12.4 - Peças em movimento em desenhos de conjuntos mecânicos

    PEÇAS COM MOVIMENTO
    Esse é um outro ponto importante no desenho de conjuntos. Por exemplo, o curso de um cilindro pneumático, cujos limites precisam ser mostrados. 
    Neste caso, representa-se a haste do cilindro em sua posição inicial e na mesma vista representa-se, com linhas tracejadas (traço e dois pontos), a haste em sua posição final.

    © Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020

    quinta-feira, 2 de abril de 2020

    Desenho Técnico - Aula 12.3 - Hachuras em desenhos de conjuntos mecânicos

    HACHURAS
    Para representar duas peças juntas em corte, que tem a mesma hachura, o ângulo de uma delas deve ser invertido. 
    Se houver 3 peças ou mais em corte, além da inversão do angulo da hachura, devemos mudar o espaçamento das hachuras de forma a deixar claro que as peças são diferentes. Veja o exemplo da figura 01.
    Ainda falando de peças em corte, podemos distinguir dois tipos de corte: o corte total e o corte parcial.
    Em um desenho de conjunto, um corte parcial, geralmente, mostra detalhes de uma montagem, como mostra a figura a seguir.
    Também é possível observar na figura que os elementos de máquinas não recebem hachuras. Ou seja, não são representados em corte como no caso do parafuso e da chaveta mostrados. Veja o exemplo da figura 02.

    © Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020

    quarta-feira, 1 de abril de 2020

    Desenho Técnico - Aula 12.2 - Cotas e ajustes em desenhos de conjuntos mecânicos

    COTAS
    Desenhos de conjunto não necessitam da cotagem detalhada. Podem ser necessárias as cotas referentes a montagens, dimensões máximas ou mesmo as que são importantes para se entender o posicionamento relativo dos componentes. 

    AJUSTE
    Montagens de peças envolvem tolerâncias e ajustes. Essas tolerâncias são especificadas no projeto de cada peça. Eventualmente, pode ser necessário representar uma tolerância em um desenho de conjunto.
    Uma montagem de um eixo com uma bucha, por exemplo, pode ser representada da maneira mostrada a seguir, no desenho de conjunto, para indicar a medida e a tolerância: As informações representadas na cota são referentes ao diâmetro e aos afastamentos aceitáveis ao projeto.

    Note que se coloca a medida nominal, mais as tolerâncias para o furo e para o eixo, respectivamente, conforme norma NBR 6158 – Sistemas de Tolerâncias e Ajustes. Esta representação é simples e eficaz, e ajuda o técnico que executará a montagem a entender as condições do ajuste entre uma peça e outra. 

    © Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020