TOLERÂNCIAS
Na especificação de uma dimensão qualquer no desenho, estabelecemos o valor nominal dessa dimensão. É esse valor que se utiliza como base para fabricar e controlar esta dimensão qualquer.
Mas não conseguimos fabricar uma peça exatamente com as dimensões nominais, pois devido às anomalias do processo, como deformações de máquinas, erros de medição e falhas de operador, as medidas sempre terão uma diferença entre o valor nominal e o valor real. O valor real é aquele que obtemos através da medição da peça.
Então, é possível dizer que sempre vai existir um erro. Mas não podemos aceitar um erro, se ele interferir na aplicação final do produto. Então, temos que definir um valor tolerável, no qual uma determinada dimensão é aceitável dentro de um limite. Ou seja, se temos uma cota com 10 mm, deverá ser estabelecido um limite, pois não queremos aceitar se a peça sair com 5 mm ou 15 mm, por exemplo. Mas, se a mesma medida no desenho for 10,0 mm, entendemos que o seu valor pode variar no máximo entre 10,0 mm e 10,9 mm.
Agora, pense na situação de um conjunto mecânico que tem duas peças, uma com pino e outra com furo, montadas entre si. O furo nunca poderá ser menor que o pino para haver movimento entre eles.
Imagine que você esteja realizando a confecção de um desenho técnico quando se depara com a necessidade de ressaltar alguns detalhes nas medidas deste. Para definirmos no desenho técnico o quanto uma dimensão pode variar, usamos a tolerância dimensional. Esse tipo de tolerância é aplicado diretamente na cota, ao lado do valor nominal, indicando assim o quanto aquele valor pode variar. Essa indicação pode ser positiva ou negativa e é sinalizada quando o desvio pode ser aceito nas duas situações.
Quando confeccionamos um desenho, devemos nos atentar às cotas e aos elementos de cotagem.
Na especificação de uma dimensão qualquer no desenho, estabelecemos o valor nominal dessa dimensão. Será esse valor utilizado como base para fabricar a peça e controlar esta e outras dimensões do objeto.
Chamamos de medidas efetivas as medidas extraídas das peças após serem confeccionadas; as nominais são as medidas da representação gráfica do objeto.
TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
Para definirmos no desenho técnico o quanto uma dimensão pode variar, usamos a tolerância dimensional. Esse tipo de tolerância é aplicado diretamente na cota, ao lado do valor nominal, indicando assim o quanto aquele valor pode variar.
Essa indicação pode ser positiva ou negativa e é sinalizada pelos sinais de mais (+), de menos (–), ou ainda mais ou menos (±), quando o desvio pode ser aceito nas duas situações.
Em um desenho técnico, as tolerâncias dimensionais são aplicadas de forma individual ou geral, para: dimensões lineares, raios e chanfros e dimensões angulares.
As tolerâncias podem ser aplicadas para controlar dimensões específicas em componentes mecânicos. Observe, na imagem a seguir, que existe um limite máximo e mínimo que evita que uma característica de uma peça fique fora da dimensão aceitável.
Existem algumas formas de se apresentar a tolerância dimensional na cotagem do desenho. Ela deve aparecer após o valor nominal da cota e pode ser: simétrica, por desvio ou por limite.
Imagine que você necessite confeccionar uma peça com precisão de ajuste. Este ajuste deverá ser garantido pelas tolerâncias representadas no desenho, se neste desenho a medida nominal da peça for 50 mm e como sabemos, as tolerâncias podem ser aplicadas para controlar dimensões específicas em componentes mecânicos.
Neste caso, o limite máximo e mínimo seriam aceitáveis em dois décimos, logo as médias aceitáveis seriam calculados adicionado-se o limite superior e subtrai-se o limite inferior da medida nominal da peça = 49,8 e 50,2 mm.
TOLERÂNCIA GERAL
As cotas que não apresentarem tolerâncias individuais vão automaticamente adotar a tolerância geral do desenho. Deve-se indicar essa tolerância ou a norma que a define, por exemplo: tolerância geral conforme a norma da ABNT NBR ISO 2768-1. Essa indicação, normalmente, aparece como observação no desenho ou como nota na legenda do desenho.
Ao se deparar com a necessidade de conferência em uma peça mecânica, você precisa realizar a conferência das medidas reais desta que foi fabricada em um torno mecânico, sabendo que é permissível existir algumas tolerâncias, você encontra uma medida destoante da tolerância geral do desenho. Você deve descartar esta peça, caso a medida em questão não possua uma tolerância individual, mas se em algum detalhe desta peça for permitida essa tolerância individual, a peça deve ser preservada.
Imagine que solicitaram a você usinar uma peça cilíndrica para trabalhar solidária a outra, digamos que encaixadas, como um eixo em um furo. Sabendo que este eixo necessita trabalhar com folga de 0,1mm, e que o furo tem uma tolerância de +0,1, é correto afirmar que as tolerâncias deste eixo sejam negativas, ou seja, abaixo da sua medida nominal, ou com tolerância da própria nominal. Se este eixo for usinado com qualquer tolerância acima da sua medida nominal, seu encaixe ficaria prejudicado, e sua tolerância de trabalho de 0,1mm não será alcançada.
© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020
Na especificação de uma dimensão qualquer no desenho, estabelecemos o valor nominal dessa dimensão. É esse valor que se utiliza como base para fabricar e controlar esta dimensão qualquer.
Mas não conseguimos fabricar uma peça exatamente com as dimensões nominais, pois devido às anomalias do processo, como deformações de máquinas, erros de medição e falhas de operador, as medidas sempre terão uma diferença entre o valor nominal e o valor real. O valor real é aquele que obtemos através da medição da peça.
Então, é possível dizer que sempre vai existir um erro. Mas não podemos aceitar um erro, se ele interferir na aplicação final do produto. Então, temos que definir um valor tolerável, no qual uma determinada dimensão é aceitável dentro de um limite. Ou seja, se temos uma cota com 10 mm, deverá ser estabelecido um limite, pois não queremos aceitar se a peça sair com 5 mm ou 15 mm, por exemplo. Mas, se a mesma medida no desenho for 10,0 mm, entendemos que o seu valor pode variar no máximo entre 10,0 mm e 10,9 mm.
Agora, pense na situação de um conjunto mecânico que tem duas peças, uma com pino e outra com furo, montadas entre si. O furo nunca poderá ser menor que o pino para haver movimento entre eles.
Imagine que você esteja realizando a confecção de um desenho técnico quando se depara com a necessidade de ressaltar alguns detalhes nas medidas deste. Para definirmos no desenho técnico o quanto uma dimensão pode variar, usamos a tolerância dimensional. Esse tipo de tolerância é aplicado diretamente na cota, ao lado do valor nominal, indicando assim o quanto aquele valor pode variar. Essa indicação pode ser positiva ou negativa e é sinalizada quando o desvio pode ser aceito nas duas situações.
Quando confeccionamos um desenho, devemos nos atentar às cotas e aos elementos de cotagem.
Na especificação de uma dimensão qualquer no desenho, estabelecemos o valor nominal dessa dimensão. Será esse valor utilizado como base para fabricar a peça e controlar esta e outras dimensões do objeto.
Chamamos de medidas efetivas as medidas extraídas das peças após serem confeccionadas; as nominais são as medidas da representação gráfica do objeto.
TOLERÂNCIA DIMENSIONAL
Para definirmos no desenho técnico o quanto uma dimensão pode variar, usamos a tolerância dimensional. Esse tipo de tolerância é aplicado diretamente na cota, ao lado do valor nominal, indicando assim o quanto aquele valor pode variar.
Essa indicação pode ser positiva ou negativa e é sinalizada pelos sinais de mais (+), de menos (–), ou ainda mais ou menos (±), quando o desvio pode ser aceito nas duas situações.
Em um desenho técnico, as tolerâncias dimensionais são aplicadas de forma individual ou geral, para: dimensões lineares, raios e chanfros e dimensões angulares.
As tolerâncias podem ser aplicadas para controlar dimensões específicas em componentes mecânicos. Observe, na imagem a seguir, que existe um limite máximo e mínimo que evita que uma característica de uma peça fique fora da dimensão aceitável.
Existem algumas formas de se apresentar a tolerância dimensional na cotagem do desenho. Ela deve aparecer após o valor nominal da cota e pode ser: simétrica, por desvio ou por limite.
Imagine que você necessite confeccionar uma peça com precisão de ajuste. Este ajuste deverá ser garantido pelas tolerâncias representadas no desenho, se neste desenho a medida nominal da peça for 50 mm e como sabemos, as tolerâncias podem ser aplicadas para controlar dimensões específicas em componentes mecânicos.
Neste caso, o limite máximo e mínimo seriam aceitáveis em dois décimos, logo as médias aceitáveis seriam calculados adicionado-se o limite superior e subtrai-se o limite inferior da medida nominal da peça = 49,8 e 50,2 mm.
TOLERÂNCIA GERAL
As cotas que não apresentarem tolerâncias individuais vão automaticamente adotar a tolerância geral do desenho. Deve-se indicar essa tolerância ou a norma que a define, por exemplo: tolerância geral conforme a norma da ABNT NBR ISO 2768-1. Essa indicação, normalmente, aparece como observação no desenho ou como nota na legenda do desenho.
Ao se deparar com a necessidade de conferência em uma peça mecânica, você precisa realizar a conferência das medidas reais desta que foi fabricada em um torno mecânico, sabendo que é permissível existir algumas tolerâncias, você encontra uma medida destoante da tolerância geral do desenho. Você deve descartar esta peça, caso a medida em questão não possua uma tolerância individual, mas se em algum detalhe desta peça for permitida essa tolerância individual, a peça deve ser preservada.
Imagine que solicitaram a você usinar uma peça cilíndrica para trabalhar solidária a outra, digamos que encaixadas, como um eixo em um furo. Sabendo que este eixo necessita trabalhar com folga de 0,1mm, e que o furo tem uma tolerância de +0,1, é correto afirmar que as tolerâncias deste eixo sejam negativas, ou seja, abaixo da sua medida nominal, ou com tolerância da própria nominal. Se este eixo for usinado com qualquer tolerância acima da sua medida nominal, seu encaixe ficaria prejudicado, e sua tolerância de trabalho de 0,1mm não será alcançada.
© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 22/02/2020
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